Ana Júlia, o perfeito exemplo da doutrinação marxista nas escolas
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Alunos de escolas estaduais protestam contra mudanças na rede de ensino em São Paulo. Foto: Rafael Arbex / Estadão
Há duas semanas o noticiário tem mostrado a luta dos “heróicos” estudantes de São Paulo contra a truculência da polícia e do governador fechador de escolas Geraldo Alckmin. Com raríssimas exceções, esta tem sido a tônica nas redes sociais e da maioria das reportagens veiculadas sobre o caso na grande mídia, inclusive na principal reportagem do Fantástico da Rede Globo da semana passada, edição esta que ignorou completamente a notícia mais importante da semana com repercussão dos principais jornais do mundo: a prisão do líder do governo no Senado, vale lembrar.
É realmente de espantar. Mas sigamos em frente. No caso do fechamento das escolas, a primeira pergunta que surge na mente de qualquer pessoa normal é: por que? Por que um sujeito que quer ser presidente da república viria comprar uma briga como esta?
Que o projeto foi mal conduzido e mal explicado não resta a menor dúvida. Aliás, esta tem sido uma marca do PSDB: a incapacidade de mostrar seus projetos e, principalmente, de neutralizar as narrativas criadas pelo marketing petista. Mas, e o papel da imprensa nisso tudo, como é que fica? Será que buscaram realmente as informações necessárias para responder as perguntas básicas que citei acima? Leia mais
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13
Não é de se estranhar a menor adesão aos protestos neste 12 de abril. E a razão já estava exposta na pesquisa divulgada no dia anterior pelo Data Folha. Embora 63% dos brasileiros apoiem o impeachement da presidanta, apenas 29% acreditam que ele vai ocorrer, apesar de 83% acreditarem que Dilma sabia sim da roubalheira na Petrobras. Simples assim.
E por que tal desesperança?
A razão é paradoxal e frustrante. Os escândalos de tão triviais já não mais escandalizam. Como se não bastasse a Petrobrás, nos últimos dias ficamos sabendo também que os tentáculos do esquema chegou a Caixa Econômica e ao Ministério da Saúde, além do verdadeiro iceberg que é o BNDES, cuja CPI o governo conseguiu barrar.
Ou seja, não faltou fato novo para mobilização. Se ela não ocorreu como se esperava foi justamente pela sobrecarga do assunto. Ninguém mais aguenta ouvir falar de corrupção, de modo que muita gente agora se policia para não repercutir tanto fatos ligados à política para não parecer um chato, monotemático. Posso falar com autoridade no assunto porque sou um dos muitos brasileiros que reduziram o número de postagens nas redes sociais nestes últimos dias para dedicar mais tempo a projetos pessoais, afinal me preocupo sim com o futuro do meu país, mas principalmente da minha família. Isso significa que minha indignação diminuiu? Não. Estou mais revoltado do que nunca, principalmente agora que a militância virtual do PT, inclusive a paga, retornou as redes sociais.
jul
10
Desde o ápice dos protestos, em meados de junho, muitos artigos foram publicados tentando colocar alguma luz sobre o mal-estar atual que está dizimando a popularidade dos políticos de um modo geral. Um dos melhores, na minha opinião, é do economista André Lara Rezende, um dos pais do Real, que pode ser lido aqui.
O artigo é longo e faz uma ampla abordagem sobre nossa economia desde Vargas. A repercussão do artigo tem ampliado o debate sobre os custos do estado brasileiro, que é o centro da questão, a chave para compreender a raiz dos nossos problemas, afinal é com o dinheiro retirado da própria população via tributação que o governo responde às demandas da própria sociedade. Se falta dinheiro, não tem saúde, educação, segurança, etc. Enfim, tudo que as ruas clamam agora.
Instigado a dar sua opinião sobre o artigo, o economista Samuel Pessoa (IBRE-FGV) discordou em três pontos da análise de Lara, o que deslocou a repercussão do real conteúdo do artigo para a uma falsa polêmica entre os dois economistas. Digo falsa, porque discordar de três pontos de um artigo imenso não é lá muita coisa, convenhamos. Acontece que uma das discordâncias é sobre o custo da máquina pública, justamente o centro do debate.
Primeiro vamos ao argumento de Lara. Resumidamente ele questiona o fato de apenas 7% do que é arrecadado pelo estado ser realmente investido. Para onde vão os outros 93%? Leia mais
jun
23
Olá amigos, estou de volta para mais uma temporada de posts. Continuo sem tempo, mas vou tentar escrever alguns posts nos próximos meses, dentro das minhas possibilidades, claro. E como não poderia ser diferente, vamos começar falando sobre os protestos que tomaram conta do Brasil nos últimos dias, eventos que deixaram muita gente perplexa, inclusive colunistas que tiveram que mudar de opinião em um curto espaço de tempo.
É um movimento estranho. Diferente de outros grandes movimentos que tinham líderes e uma causa principal, este movimento é difuso, com muitas bandeiras e muitas delas contraditórias. Incluem radicais de esquerda, radicais de direita, libertários, ativistas da causa gay, todas as classes e idades, pessoas bem informadas, mal informadas, adolescentes brincando de revolucionários, pessoas querendo tomar cerveja e até bandidos mais interessados em saquear lojas. Em comum apenas a indignação e o sentimento de frustração com o “Brasil potência”, pintado na publicidade petista que, infelizmente, é bem diferente da realidade. Tudo tem limites e o PT apostou demais na passividade dos brasileiros. O resultado está aí…
Entre os mais velhos, que lutaram para derrubar os militares, é muito estranho ver esta nova movimentação, agora contra os políticos que substituíram os militares. Chega a ser irônico, para não dizer trágico. Mas afinal, o que de fato está acontecendo? Quem ganha e quem perde com tais protestos? Eles representam uma nova etapa de conscientização da população brasileira? Quais seus possíveis desdobramentos?
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