Uma grande interrogação no futuro da Europa
A saída da Inglaterra da Comunidade Européia é um daqueles casos onde todos tem um pouco de razão e ninguém está totalmente certo. Não por acaso, divide tanto a esquerda quanto a direita.
Do ponto de vista da direita liberal, qualquer secessão é bem vinda. A explicação é óbvia: quanto menor o território, menos instâncias de poder, menos gastos com a máquina pública, menos burocracia, menos corrupção e mais pressão para que o país abra sua economia. Não por acaso, os países com maiores rendas per capta são os menores em extensão territorial e menos instâncias de poder. Vejamos o caso de Luxemburgo, por exemplo, um minúsculo país europeu que ostenta a maior renda per capta do mundo. Quantas marcas de multinacionais daquele país conhecemos? Alguma gigante da eletrônica? Nenhuma. Praticamente todos os produtos de alta tecnologia que Luxemburgo consome vêm de outras nações. Cerca de 70% de sua economia vem de pequenas e médias empresas e fazendas familiares. Cerca de 20% de serviços financeiros e cerca de 10% de indústria química e de aço. Se não se globalizasse, Luxemburgo simplesmente não poderia usufruir da maioria das conquistas tecnológicas do nosso tempo e estaria condenada a pobreza. No entanto, não foi o que aconteceu. Leia mais
Últimos comentários
(119 semanas atrás)
(119 semanas atrás)
(141 semanas atrás)
(146 semanas atrás)
(148 semanas atrás)
(153 semanas atrás)
(154 semanas atrás)
(154 semanas atrás)
(155 semanas atrás)
(158 semanas atrás)