A verdadeira reforma política II
Quem acompanhou nosso blog na época das eleições, sabe do meu pessimismo com relação ao atual mandato presidencial, independente de quem tivesse sido eleito. Mesmo no auge da euforia lulista, com PIB em ritmo chinês, Pré-sal e tudo o mais, já alertávamos sobre os problemas que estão pipocando agora (ver aqui). Os candidatos não discutiram os reais problemas do país, pois ficaram reféns do otimismo criado pelo marketing oficial. Como criticar o que parecia estar dando tão certo?
O grande problema da política
Pois é, na conjuntura atual da nossa política onde a conquista do poder é objetivo principal, não dá para esperar sinceridade dos políticos. Os discursos são conduzidos pelos marqueteiros, os quais falam apenas o que o povão quer ouvir. E então sobram promessas e evitam-se qualquer alusão a problemas complexos. A prova disso é que até o candidato da oposição, Serra, tentou vender o discurso do continuísmo, nem que para isso fosse necessário atrelar também sua imagem a Lula, transformando as eleições numa mera disputa de promessas. Se Serra tivesse feito o que realmente deveria, hoje poderia estar reprisando imagens da campanha alertando para o que está acontecendo agora e, portanto, ganhando mais credibilidade para a as próximas eleições. Perderia em 2010, mas chegaria em 2014 com muito mais chances. Na pior das hipóteses estariam ajudando a mudar a mentalidade da população, tornando-a mais vigilante e mais vacinada em relação ao populismo e, por outro lado, mais compreensiva quando a crise tornar-se mais evidente, exigindo medidas impopulares. Leia mais
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