Se o poder tende a corromper, a esquerda tende a corromper absolutamente
Recentemente, o ex-presidente Lula surpreendeu muita gente ao reconhecer publicamente que o PT envelheceu, que os petistas agora só pensam em cargos e que o partido perdeu “um pouco” da sua utopia (ver aqui).
No entanto, o súbito ataque de sinceridade de Lula não é nenhuma novidade. Por trás de tais críticas ao partido esconde-se sempre o objetivo de autopreservação de Lula. Como sempre, ele está acima de tudo, inclusive do PT. Foi assim no Mensalão, quando veio a público dizer-se traído por alguns companheiros; foi assim na tentativa frustrada de forjar um dossiê para incriminar José Serra, quando Lula minimizou o caso, jogando toda a culpa para alguns “aloprados” do partido; foi assim nos protestos de junho de 2013, quando Lula veio a público posar de “defensor da política” como se este ente abstrato fosse o grande alvo dos protestos; e tem sido assim desde que o partido mergulhou de vez na pior crise de sua história com as revelações do escândalo do Petrolão.
As críticas de Lula valem para todos, menos para ele próprio, o principal responsável por tal situação mas que não perde a mania de posar de guru, de grande mentor que não está sendo ouvido pela agora “teimosa” Dilma. Quando chama a atenção, por exemplo, para a necessidade de “renovação do partido” (chamando inclusive a atenção para o fato de não existirem jovens na plateia), o ex-presidente moribundo e decadente em todos os sentidos (principalmente moralmente) contradiz o próprio discurso ao se apresentar como candidato à disputa de 2018. Como assim, Lula? Mas não é o PT que precisa de renovação, de novas lideranças, de jovens? Leia mais
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